segunda-feira, 30 de março de 2009

Watchmen

Em um filme com este título, recentemente estreado, the Watchmen, uma coleção de super heróis sem super poderes, em uma versão alternativa dos anos oitenta em que Nixon ainda é presidente e a URSS e EEUU estão a cinco minutos do holocausto nuclear, volta a estabelecer contato uns com os outros após anos de retiro, devido a morte de um deles. O filme coloca as pseudo-reflexões mais ou menos pretensiosas sobre o sentido da violência, a acumulação de poder em sociedades livres, as guerras no mundo, e incompreensão para com o outro. Neste momento um super herói que apregoa a condição de ser o homem mais inteligente do planeta inventa uma super arma para matar alguns milhões aqui e ali para unir as duas grandes potências e forçar a harmonia universal frente a um inimigo comum.

O filme não toma partido filosófico ou moral, porém, de fato, parece avaliar a tese de que liquidar vários milhões de pessoas em Nova York e Moscou é um preço razoável para se conseguir a harmonia universal. De fato é a mesma filosofia moral que preenche as fantasias de nossas elites iletradas, ignorantes, fanáticas apregoadoras do aquecimento global e que apregoam a manifestação fascistóide mais chula e terminal da história do autoritarismo. É fazer um mundo mais habitável através do brilhante expediente de ninguém habitá-lo, ou seja, uma “moratória” na reprodução dos ocidentais. Não se explica porém, nossos anjos da morte como na ausência da geração seguinte, a atual poderia repovoar o mundo aos 80 anos. O seja, nossos watchmen acabariam com a raça humana, sub-espécie ocidental por preferência, para que a raça humana possa sobreviver. Reconheceram ? Seria como Barack Obama que vai sair da crise provocada pelo crescimento da dívida sob a administração anterior criando uma dívida pública de 10 trilhões em oito anos, ou seja, mais do que a dívida acumulada desde George Washington até George Bush e os 41 presidentes entre eles. A graça de tudo isto é que além de podermos procriar com 80 anos de idade, também teremos de voltar ao trabalho para pagar a dívida pública desta geração, cujos filhos e netos não vão existir (a mudança climática por favor) para fazê-lo.
Onde estávamos ? Ah, no aquecimento global. A forma favorita de sacrifício humano à deusa Geo é a obrigação da se impor medidas “meio ambientais” aos automóveis em detrimento da segurança de seus ocupantes. Os carros agora não podem produzir carbono, têm de ser feitos com uma latinha qualquer para que gastem menos combustíveis, contaminem menos e matem mais. Ah, e as vacas que se preparem, porque as flatulências que contribuem para o aquecimento global não serão permitidas. Ao matador.
Cate Blanchett, a atriz quer que reciclemos nossa urina, e o que vai pelo vaso sanitário, volte a sair, talvez com um pouco de cloro, pela torneira. Sherryl Crow, a cantora, quer eliminar os papéis hgiênicos suaves, porque não são reciclados. Drew Barrymore, também atriz, vai além e quer acabar com o uso de papel para a limpeza.
No final, aparecem estudos que afirmam que é melhor andar para que não se use o automóvel e outros que usar o automóvel é melhor porque o exercício faz com que os humanos exalem mais dióxido de carbono na atmosfera. Estamos muito próximos da época em que algum governo ou tribunal determinará com que ritmo deveremos respirar.
Já estou farto destes deficientes mentais. A verdade é que o stalinismo cultural é pior que o stalinismo político, porque conduz sempre para aquele e que além disto não existe marcha ré. A sociedade ocidental substituiu a religião tradicional por outra na qual o “planeta” é a divindade e Al Gore é o Papa. Como una seita fanática, o culto do aquecimento global lavou o cérebro de uma sociedade inerme ante sua própria falta de substância. Antes que termine, nossos Watchmen terão liquidado milhões de pessoas e reduzido à idade da pedra os demais, que gravarão em cuneiforme nas paredes das cavernas as cenas de adoração que se seguirão à chegada aos céus dos netos de Al Gore em suas nave espaciais, antigamente conhecidas como jatinhos particulares.

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