domingo, 10 de maio de 2009

O Caminho para a Servidão VIII


8

Os mais ingênuos começam a acreditar e concordar ...

E enquanto isso, a crescente confusão no país leva a manifestações de protesto, comícios, passeatas, greves, etc. Os menos instruídos ficam convencidos e empolgados com a retórica inflamada de alguns políticos e intelectuais e se filiam a partidos.

sábado, 9 de maio de 2009

Gosto de filme assim

Lula, o amigo do Fidel Castro

Faz poucos meses, depois da segunda visita de Luiz Inácio Lula da Silva na condição de chefe de estado a Cuba, Fidel Castro escreveu uma reflexão sobre o mandatário brasileiro.

A reflexão destacava as diferenças entre o ex-vice-presidente nicaragüense Sergio Ramírez e Lula da Silva. Sublinhava Castro em seu escrito, o sentido da lealdade do líder do Partido dos Trabalhadores, que se manifesta, em sua opinião, “na finalidade das idéias, à pátria, ao amigo, ao irmão, ao companheiro, às causas nobres e justas pelas quais o homem chega a arriscar e, inclusive, a oferecer a vida”.

Os elogios para Lula, constrataram com as críticas contra Ramírez, em cuja casa havia conhecido o dirigente operário em 1980, que estava acompanhado na ocasião por seu amigo e companheiro de militância, o inefável Frei Betto, que disse em certa ocasião “O Che é o São Francisco da Política” e “Cuba é para mim um paradigma”.
A política de estado do Brasil a favor da recolocação de Cuba no âmbito político americano, sem que a ilha tenha realizado mudanças visando a democracia, é um projeto que Lula promoveu com muita eficiência e que o torna merecedor dos elogios de seu mentor.

Os resultados obtidos pelo mandatário brasileiro foram mais efetivos do que os possibilitados pelo trio composto por Hugo Chávez, Evo Morales e Daniel Ortega, mandatários da Venezuela, Bolívia e Nicarágua respectivamente.

Enquanto o trio populista, particularmente o palhaço Hugo Chávez, gritaram e escandalizaram, adoraram em público Fidel Castro, glorificaram a Revolução e ofenderam os Estados Unidos; Lula trabalhou a favor da perpetuação do regime cubano e de sua recolocação institucional no hemisfério de forma discreta, efetiva e sem fazer inimigos.

O resultado do trabalho de Lula é em grande parte conseqüência por haver trabalhado até o momento aparentando ser um democrata conseqüente. Escondeu neste processo sua vontade de continuismo como Álvaro Uribe e a paixão totalitária que corroi Hugo Chávez e Rafael Correa.

Seu governo, ainda que assolado pelos escândalos de corrupção, é respeitado pela comunidade internacional e em particular pelas transnacionais. Devemos também ter claro que governar um país como o Brasil, lhe concede um peso de suma importância, motivo pelo qual suas opiniões e juízos não podem ser facilmente ignorados.
O regime totalitário dos Castro sempre esteve presente na lista de interesses do Partido dos trabalhadores, apesar do discurso sempre realizado por grande parte de seus membros, defendendo o pluralismo político e a democracia. Uma contradição que aparentemente é conseqüência da admiração e gratidão que Lula e o próprio PT sente por Fidel.

Depois do primeiro contato as relações entre Fidel e Lula se fortaleceram. Lula viajou para Havana em 1989, quando se preparava para se apresentar pela primeira vez, de cinco, como candidato à presidência do Brasil. Nas eleições de 1990, que elegeu Fernando Collor de Mello, Castro que estava no Brasil, visitou Lula quando o resto dos convidados só queria confraternização com o vencedor.

Desse gesto de Castro, que indiscutivelmente tem um faro especial para descobrir aliados para tempos difíceis, comentou Lula “Em nossa larga amizade, Castro teve gestos inesquecíveis.... Em outro dia, veio até minha casa para visitar-me, foi um gesto que nunca esquecerei”.

Em 1990 o Partido dos Trabalhadores, em coordenação com a ditadura cubana, fez pública a fundação do Foro de São Paulo, uma organização que reúne numerosos partidos da esquerda dentre os quais se encontram desde o chamado progressista PRD mexicano até os guerrilheiros salvadorenhos da Frente Farabundo Martí e os terroristas da FARC. Através deste organismo o PT prestou grande assistência a Castro, dando os primeiros passos para eliminar os parciais isolamentos diplomáticos, comerciais e mediáticos que Cuba enfrentava e que havia se agravado com o fim da URRS.

Por outro lado, a imprensa brasileira anunciou que Lula ganhou as eleições de 2002 com os cinco milhões de dólares que as FARC deram e com os 3 milhões de dólares que Havana entregou para a campanha do PT, apesar do financiamento externo dos partidos ser proibido pelas leis eleitorais do Brasil.

Em setembro de 2003, Lula viajou para Cuba, com seu antigo chefe da Casa Civil, José Dirceu, que durante anos viveu isolado na ilha e foi favorecido pelo regime dos Castro. Entre os acordos bilaterais se destacaram os investimentos da Petrobrás e a construção de uma nova embaixada, que seria construída em um terreno de 8 mil metros quadrados no bairro de Miramar, doado por Castro, e cujo desenho foi confiado ao arquiteto Oscar Niemeyer.

Posteriormente quando aconteceu em Cuba a transferência de poderes de Fidel Castro para Raúl, Lula da Silva disse “O mito continua. Fidel é o único mito vivo na história da humanidade. Tomou esta iniciativa e creio que isto deve ser bom para Cuba, de forma que o Brasil está satisfeito que seja assim, um processo muito tranqüilo”.

O Brasil tem sido o agente catalisador para que a América Latina estabeleça uma Política Comum para Cuba. Conseguiu o ingresso da ilha no Grupo do Rio. Tratou o caso cubano com o presidente Barack Obama durante sua visita à Casa Branca e tem insistido em todos os foros internacionais de que o regime totalitário cubano deve ser respeitado e aceito tal como é.

Sem dúvida, o Brasil tipifica a postura da América Latina com o regime de Fidel Castro, que nunca se caracterizou por uma posição doutrinária contra o totalitarismo na ilha, parece que Lula deve se sentir obrigado com Fidel e a Revolução cubana de maneira pessoal.

Parece ser importante para Lula que a utopia cubana sobreviva e por isso a defende, mas não de forma cega e nojenta como Hugo Chávez, o que o converte no melhor aliado do castrismo. Sem dúvida o comportamento de Lula se altera quando contempla a situação cubana.

Como outros dirigentes político, Lula interpreta a sucessão de Raúl por Fidel Castro como uma renovação do governo da ilha, uma mudança para formas mais abertas de governo e daí sua disposição em uma associação mais estreita com Havana.
Algumas de suas declarações levam a acreditar que está convencido que Fidel usou sua enfermidade como um pretexto para iniciar um processo de renovação; por isto disse em uma ocasião “A impressão que senti foi que Fidel estava analisando a situação política e queria criar as condições para que isto ocorra”, e continuou dizendo que em seu encontro com Castro teve a convicção de que o líder cubano gozava de perfeitas condições intelectuais para reassumir o poder. De Raúl Castro disse “é um homem altamente preparado. Tem uma visão de mundo muito importante.”

Para Luiz Inácio Lula da Silva, é importante adequar a política aos tempos e deixar para trás condutas próprias da Guerra Fria, porém aparentemente esse argumento só é valido no que é útil ao governo de Havana, porque mesmo tendo visitado a ilha em muitas ocasiões, nunca perguntou pelos prisioneiros políticos, mostrando interesse pela ausência de pluralismo político, a falta de liberdade de imprensa, ou tentado conversar com um membro da oposição tal como fez Fidel Castro com ele em 1990.

Ainda bem que não estamos em guerra

Em 30 minutos, dois assaltantes burlam o esquema de segurança do Setor Militar

Bandidos rendem um general, imobilizam as vítimas e roubam R$ 8 mil do cofre

As saídas do SMU foram bloqueadas em 20 segundos, mas os bandidos escaparam

Eles chegaram vestidos de terno, sob o sol forte das 11h30. Identificaram-se em uma das entradas do Setor Militar Urbano, estacionaram o carro e seguiram a pé em direção ao posto de atendimento do Bradesco. Era o início da mais ousada invasão do Quartel-General do Exército. Ao chegar à agência bancária, sem clientes, um dos bandidos abriu o paletó e mostrou ao gerente que estava armado. O funcionário foi rendido. Instantes depois, os ladrões fizeram o mesmo com um general que entrou no local. A partir desse momento, os assaltantes tiveram tranquilidade para roubar R$ 8 mil de um dos cofres. A dupla precisou de 30 minutos para fugir ilesa de dezenas de militares fortemente armados, 32 câmeras de vídeo e pelo menos 30 homens da Polícia Civil, entre atiradores de elite e negociadores. O crime, considerado uma “ousadia” pelos militares, causou constrangimento na caserna.

sexta-feira, 8 de maio de 2009

As duas falácias da reeleição indefenida















por CARLOS ALBERTO MONTANER

El debate es muy viejo y provocó la carnicería mexicana de 1910. ¿Cuánto tiempo consecutivo debe ocupar la presidencia una misma persona dentro de un sistema democrático? ¿Cuatro, cinco, seis años? ¿Un periodo, dos, de manera indefinida? Los gobiernos de la cuerda chavista (por ahora Venezuela, Bolivia, Nicaragua y Ecuador) aspiran a perpetuarse en el poder mediante diversas fórmulas de reelección presidencial. Para eso han reformado (o tratan de hacerlo) sus constituciones en medio de grandes tensiones políticas. El presidente colombiano Alvaro Uribe, con el ochenta por ciento de apoyo popular y el prestigio de ser el mandatario más eficaz que ha pasado por el Palacio de Nariño, también estudia volver a postularse tras convocar a un referéndum que legitime ese nuevo mandato. El hondureño Zelaya, con un nivel de rechazo mucho más notorio, acaricia el mismo sueño.

Son dos los argumentos más frecuentemente esgrimidos por los partidarios de la reelección indefinida: uno moral y otro de orden práctico. El moral se acoge a la supuesta esencia de la democracia: si la sociedad, libremente, así lo desea, ¿por qué una disposición legal va a impedirlo? El práctico se remite a la continuidad de la obra de gobierno: durante un periodo presidencial convencional, o dos, no hay tiempo para llevar a cabo los cambios que necesita el país. Es necesario prolongar ese esfuerzo. En rigor, se trata de dos falacias. La democracia o regla de la mayoría es sólo un método para tomar decisiones colectivas. Ese método, por ejemplo, se utiliza para elegir gobernantes, para decidir la inocencia o culpabilidad de las personas en los juicios por jurado, o para administrar una sociedad por acciones o un edificio de propiedad colectiva. Pero el voto no es la esencia de las repúblicas presidencialistas. La razón de ser de los gobiernos republicanos es la protección de las libertades y los derechos individuales. Las repúblicas surgen, precisamente, para impedir la aparición de tiranías, incluidas las de la mayoría.

En una verdadera república, fiel a los valores de esta forma de gobierno, la mayoría no tiene el ''derecho'', por ejemplo, a perseguir a los homosexuales o a prohibirles el acceso a la universidad a los ''enemigos ideológicos''. El principio republicano de las barreras a la autoridad de los gobernantes incluye y presupone el límite temporal por el que se designa al mandamás para que nos represente y administre al Estado. La mayoría no puede imponernos al mismo mandatario por tiempo indefinido sin violar la esencia del pensamiento republicano. No se trata de que sea buen o mal gobernante: para ser un buen gobernante hay que saber entregar el mando pacíficamente y ser reemplazado por otro ciudadano elegido para encabezar el servicio público.

El argumento de orden práctico es aún más débil. En realidad, es imposible acabar la obra de gobierno, como si se tratara de la edificación de una casa, con un principio y un fin, porque la naturaleza de los problemas va cambiando constantemente y las sociedades alteran el orden de sus prioridades. Una catástrofe natural, una importante innovación técnica, una grave conmoción social o un simple cambio en la realidad económica internacional pueden modificar la situación y descarrilar los planes de gobierno. En rigor, eso es lo que siempre sucede. Los gobernantes electos llegan al poder y ponen proa rumbo a cierto destino, mas los vientos inmediatamente comienzan a desviarlos de sus objetivos. Pero para eso existen las instituciones: el que viene detrás enmienda, corrige el derrotero, y reordena las prioridades de acuerdo con la nueva realidad. Un presidente no es otra cosa que el capitán provisional de un buque condenado a navegar eternamente.

Jamás ha existido sobre la tierra un gobernante que haya cumplido con todos los objetivos que se ha propuesto. Para que eso suceda tendría que haberse producido una parálisis social e histórica exactamente en el punto en el que formuló sus planes de gobierno. De ahí que la tarea más importante, para cualquier estadista realmente responsable y preocupado por el destino nacional, es fortalecer las instituciones para que la transmisión de la autoridad funcione de una manera natural, admitiendo, aunque contradiga su natural egocentrismo, que el andamiaje republicano no ha sido concebido para cultivar el caudillismo de los hombres excepcionales, sino la sosegada alternancia en el uso del poder. Como reza el melancólico dictum: los cementerios están llenos de personas imprescindibles.

O Caminho para a Servidão VII


7

Os "planejadores" tentam "vender" seu plano à toda a sociedade

Num esforço mau sucedido, os políticos e intelectuais "planejadores" tentam "educar" o público no intuito de obter uniformidade de opiniões. É formada uma enorme máquina de propaganda - da qual o próximo ditador se aproveitará.


Perigo Nuclear

Com o exército do Paquistão lutando com os terroristas do Taliban a menos de 100 Km de Islamabad, capital do país o arsenal nuclear do Paquistão começa a causar grande preocupação para o exército americano.

O almirante Mike Mullen, chefe do staff, recentemente voltou da região e deixou claro sua preocupação de que o este arsenal caia nas mãos dos terroristas. Não é de agora que os americanos se preocupam com a segurança destas armas. O New York Times revelou em 2007, que a administração Bush gastou 100 milhões de dólares visando a segurança deste material; a assistência incluia helicópteros, equipamento de visão noturna e equipamentos de detecção.

Mas não incluiu o Permissive Action Links , um sofisticado sistema que previne detonação nuclear não autorizada, exigindo que seja fornecido os diversos códigos e autorizações para que isto ocorra. Sem este equipamento seria fácil a detonação destas bombas, com este equipamento, mesmo que as bombas caiam em mãos erradas elas não teriam muita utilidade.

quinta-feira, 7 de maio de 2009

TOMAR VACINA É UM PERIGO

A Secretaria de Saúde do Estado de São Paulo confirmou hoje que duas pessoas morreram após serem vacinadas contra a febre amarela. As mortes provocadas por reação à vacina ocorreram em abril, mas foram divulgadas somente hoje. As vítimas, uma moça de 20 anos, de Botucatu, e uma menina de 4 anos, residente em Avaré, estavam internadas no Hospital das Clínicas da Universidade Estadual Paulista (Unesp), de Botucatu. Elas apresentavam os sintomas da doença, causados pela imunização, e não resistiram.
Estadão

O Caminho para a Servidão VI


6

Os "planejadores" hesitam em forçar um consenso ...

Alguns dos "planejadores" são idealistas e bem-intencionados, e evitam usar coerção. Eles esperam que o público atinja um consenso milagroso em torno de seu plano "colcha-de-retalhos".


A VENEZUELA JÁ DESVALORIZOU SUA MOEDA, APENAS ESQUECEU DE AVISAR

O governo da Venezuela gosta de se vangloriar que sua taxa de câmbio é Bs.F. 2.15 por dólar há varios anos e que isto é uma conquista de seu esperto e competente regime revolucionário, um sinal de sua robusta economia e da imunidade contra a crise que corre o planeta.

Na verdade o governo já desvalorizou o bolivar, apenas não admitiu isto. Vamos rever os fatos.

Apesar de cotar oficialmente a moeda em 2.15 na verdade existem muito poucos dólares disponíveis para as viagens e as regras para comprá-los mudam frequentemente. Mesmo que você consiga comprar alguns dólares e parte para o exterior, o Cadivi (órgão que controla a remessa de divisas) se recusa a pagar aos bancos o valor de suas compras no exterior. O resultado é que mais e mais bancos estão anunciando que seus cartões de crédito internacional não valem mais no exterior.

Dólares para a importação são também raros. Na semana passada a Toyota anunciou que estava encerrando suas operações devido a falta de dólares para a importação de peças. O governo anunciou que não haverá dólares para a importação de veículos e e até os agentes da alfândega de Puerto Cabello criam diariamente novas regras para dificultar a importação e existe até blog que tenta listar todas as regras.

Qual é o resultado de tudo isto ? Claro o mercado negro, onde atualmente a cotação é de Bs.F. 6.50 e subindo diariamente.

O maior provedor de dólares para o mercado negro provavelmente é PDVSA, que tem 94 de cada 100 dólares que entram no país. O governo tem poucos fundos e necessita cada vez mais de bolívares para sustentar suas loucuras e a corrupção de seus aceclas.

quarta-feira, 6 de maio de 2009

O Caminho para a Servidão V


5

Nem mesmo os cidadãos conseguem concordar entre si ...

E quando os "planejadores" conseguem finalmente chegar a um consenso sobre um plano "colcha-de-retalhos", os cidadãos discordam. O que serve para um não serve para o outro.

ÍNDIO PODE ATÉ FUMAR EM REPARTIÇÃO PÚBLICA

O governo realmente decidiu que a indiada pode tudo. Enquanto ocupavam a sede da Fundação Nacional da Saúde (FUNASA) em São Paulo, para solicitar mais recursos para saneamento básico e medicamento, um fuminho ajuda a esperar e passar o tempo. Se nós acendermos um cigarro em um bar qualquer poderemos se ferrar.

Este Serra realmente é um picareta

O GOVERNO SEMPRE GOSTA DE MERDA

Depois de fortemente criticado pela visita que o presidente do Irã, Mahmoud Ahmanejad, faria, o Brasil receberá o representante de um outro país listado como parte do "eixo do mal" pelos EUA: o ministro dos Negócios Estrangeiros da Coreia do Norte, Pak Ui-Chun, deverá ficar entre domingo e terça em Brasília.

Ele terá reuniões com o seu correspondente brasileiro, o chanceler Celso Amorim, com uma agenda que o Itamaraty define extraoficialmente como "aberta e sem censura".

Não há temas predeterminados e a expectativa é que Amorim e Pak Ui-Chun discutam desde maior abertura comercial bilateral até "temas sensíveis", como o lançamento pela Coreia do Norte de um foguete em meados de abril, que violava resoluções do Conselho de Segurança da ONU.

A visita é um segundo passo na aproximação com a Coreia do Norte, depois do polêmico anúncio de abertura de embaixada na capital do país, Pyongyang. O embaixador já escolhido para o cargo, Arnaldo Carrilho, está em Brasília para participar das reuniões entre os dois chanceleres.
Folha

O Zé das Medalhas vai ter um orgasmo

OS OFICIAIS ESTÃO ACORDANDO ?

Os generais brasileiros, que estão em guerra contra Nelson Jobim, por conta da polêmica Estratégica Nacional de Defesa (a maior parte foi criada por Mangabeira Unger), agora, estão distribuindo pareceres do juristas, pela Internet, segundo os quais, o Ministério da Defesa não pode exercer autoridade alguma sobre as Forças Armadas. A autoridade suprema pertence ao Presidente da Republica, segundo a Constituição. Muitos, chegam a advertir para o risco de responsabilidade criminal que os comandantes militares correm, se não impedirem a politização da defesa externa do país, fora a liberdade para troca de comandos.

SÓ FALTAVA ISTO

Tempos atrás eu escrevia sobre estas porcarias de prêmios que são distribuídos por alguns blogueiros. Em um post eu falava que o tal prêmio dardo que tanta confusão já criou, por ter inclusive conotação gay, estava sendo usado até por blogs chapa-branca do regime cubano, citando o blog "Desde Cuba" como exemplo. Logo depois o blog Libertatum também escreveu sobre a desmoralização destas comendas.

Agora o responsável pelo blog comunista "Desde Cuba", um tal de Juan M. Garcia, começou ao mesmo tempo seguir este blog e o Libertatum, demonstrando que os vermelhos vigiam tudo o que acontece na blogosfera e que estes prêmios servem também como links para eles.

Não vou eliminar este Juan M. Garcia da minha lista de seguidores, pois não combinaria com o que penso, mas deixar registrado aqui o que penso do blog dele e mais uma vez alertar sobre as consequências destes prêmios distribuídos por alguns moleques.

terça-feira, 5 de maio de 2009

O Caminho para a Servidão IV

4

... mas os políticos "planejadores" não conseguem entrar em acordo entre si.

Enquanto os problemas não se transformam em crises, não existe unanimidade em torno de uma idéia. Cada "planejador" tem sua própria utopia de estimação. Nenhum deles cede.

EXÉRCITO BRASILEIRO INFILTRADO POR BANDIDOS

O soldado do Exército Tiago Santos da Silva, de 20 anos, lotado no 23º Batalhão Logístico Pára-quedista, foi preso pela PM quando tentava fugir com um Fox roubado na noite de domingo, no Rio de Janeiro.

É apenas mais um caso de infiltração estratégica de bandidos, promovida pelo tráfico, nas Forças Armadas.

O EB, que não consegue se defender dos cortes de verbas impostos pelo Ministério da Defesa e pela equipe econômica, também tem dificuldades para filtrar os recrutas que seleciona para seus quadros.
Alerta Total

Enquanto os oficiais da ativa só se preocupam com pajelanças e em condecorar vagabundos e os da reserva em ficar em casa de pijamas reclamando, ou assistindo conferências sobre o preço do robalo, sem se preocupar em defender nossa pátria, os do mal continuam no batente. Estes oficiais brasileiros gostam de bater continência para os vermelhos.

AL GORE GANHA DINHEIRO COM A GRIPE

O ex vice presidente dos Estados Unidos e e ativista do lobby ecológico, Al Gore, está faturando alto com a tal gripe A. É membro da junta diretora da Kleiner Perkins Caufield & Buyers, uma firma com investimentos nas farmacêuticas BioCryst e Novavax, cujas ações subiram muito com as notícias da epidemia.

Está contando com a inestimável ajuda da Organização Mundial da Saúde (OMS), que protagonizou, junto do governo mexicano, uma campanha baseada no terror que chegou em todos confins do planeta. Os fabricantes de máscaras estão fazendo a festa.

Estão prometendo vacinas em 12 semanas, através da empresa associada Novavax, se receberem dinheiro...

A Kleiner Perkins investe em companhias deste setor, com participação na Anza Therapeutics, que trabalha em vacinas para tratar alguns tipos de câncer e hepatite; assim como na Juvaris BioTherapeutics, Trius Therapeutics e Xcellerex Inc.

A papagaiada ecológica está faturando alto com os bocós

Receita arma arapuca para contribuinte

O fisco embolsou indevidamente dos trabalhadores R$ 2 bilhões de Imposto de Renda referentes à venda de 10 dias de férias. Poderia devolver o dinheiro simplesmente depositando-o na conta de cada um. Em vez disso, decidiu criar dificuldades. Instrução que será publicada hoje pela Receita torna mais complicado pedir a restituição. O interessado terá de baixar programas do IR de 2005 a 2008 e fazer retificações uma a uma. Quem cobrar o valor de volta, alertam tributaristas, corre o risco de cair na malha fina.

FUMO X GRIPE DO PORCO

Um estudo publicado pela revista Science, há algum tempo (e agora, muito provavelmente, arquivado), levantava a hipótese de que, depois que o fumo foi proibido em viagens aéreas, os aviões transformaram-se em verdadeiros viveiros de toda espécie de vírus e bactérias. Antes, os elementos da fumaça de fumo, entre eles nicotina e alcatrão, agiam contra vírus e bactérias nos aviões (hoje, afirma-se que as viagens aéreas são o principal fator da propagação da gripe suína). O estudo da Science lembra que o francês Jean Nicot (daí, nicotina), depois que viu índios fumando no Caribe, no século XVI, levou folhas para a Europa, onde eram usadas como defumador: reduziam o volume de gripes e resfriados. Nos dias atuais, não chega a ser novidade passageiros desembarcarem de vôos transoceânicos, com sintomas de gripe ou resfriado.

segunda-feira, 4 de maio de 2009

POSSÍVEL ATAQUE DE ISRAEL CONTRA O IRÃ

o site wired com avisa que todos em Israel, do General Petraeus até o primeiro ministro estão avisando que farão tudo para evitar que o Irã tenha sua bomba nuclear.

"não é um problema técnico", disse um assessor. "Se quisermos fazer, nós faremos". A ajuda americana não será necessária

"O problema não é de capacidade militar, o problema é se você tem estômago, a vontade política", disse outro assessor

Abdullah Toucan, um assessor do Centro de Estratégia e Estudos internacionais deixou um arquivo PDF, com tudo o que pode acontecer: detailed assessment

Obs: Boot, a foto é para sua coleção

PASSARAM A MÃO NA BUNDA DO LULA


e ele ainda não comeu nem a pantera da Patagônia. Que esculacho é nosso Ministério de Relações Exteriores. Nesta lenga de vem não vem para o Brasil o terrorista do Irã apronta e a cumpanheirada daqui fica sem saber o que falar.

Porra, que passa moleque

O Caminho para a Servidão III


3

Os "planejadores" prometem utopias ...

Há planos que prometem resolver os problemas do campo. Há planos para os problemas das grandes cidades. Para cada problema, é oferecido um plano irrealista em que os eleitores resolvem acreditar. E muitos políticos com o perfil de "planejador" são eleitos.

domingo, 3 de maio de 2009

Manifestação contra a visita de Ahmadinejad ao Brasil
Vídeo by Rosana Hermann - narração: Rosana Hermann

Via Dois em cena

O Caminho para a Servidão II


2

Muitos desejam que o "planejamento" seja permanente

Antes de terminar a mobilização contra as crises, são feitas propostas de um maior e contínuo planejamento da sociedade. Os "planejadores" que desejam continuar no poder fomentam essa idéia.

O governo quer controlar tudo

Aqueles que conceberam e criaram o governo americano estavam convencidos de que o controle sempre ficaria nas mãos dos cidadãos. Porém aqueles que agora exercem pensam que devem controlar todo o povo. Tal transformação na função governamental é resultado multiplicação dos chamados “direitos sociais”, da deterioração da educação pública e de que grande parte do setor industrial preferir se estabelecer suas fábricas no exterior.

Todos os dias, o governo de Obama anuncia novos planos para aumentar o controle governamental sobre a população. É trágico que o governo não se atenha ao que a Constituição lhe designou e proceda a repartição de bilhões de dólares entre o setor financeiro e automobilístico. É incrível que o governo despeça o presidente de uma empresa e imponha limites aos salários dos executivos do setor privado.

"Muito grande para fracassar", foi a desculpa que se escolheu para jogar sobre a AIG imensa quantidade de dinheiro proveniente dos impostos. Para estes casos existem as leis de falência. A AIG poderia ter sido reorganizada ou fechada, sob a supervisão de um juiz. Mas sempre que o governo interfere apressadamente, a situação piora.

O novo governo americano, com o apoio da maioria dos legisladores, estende seu controle sobre o povo. O secretário do Tesouro pediu autorização ao Congresso para supervisionar as instituições financeiras não bancárias, quando justamente este organismo não cumpriu suas obrigações.

Washington anunciou ao mundo sua intenção de controlar o tipo de veículos que poderemos comprar e o tipo de energia que usará. O governo, não o livre mercado, ditará o que poderemos ou não ter. Tal coisa não está autorizada pela Constituição, portanto representa uma usurpação dos direitos dos cidadãos. Porém a única coisa que interessa no momento o governo é impor valores e procedimentos para a população.

Nem para Obama nem para a maioria parlamentar importa o fato de que o aumento de carbono na atmosfera aumenta a produtividade das colheitas, e que não está comprovado de que ele produza mudanças no clima, mas mesmo assim decidiram subir o custo dos combustíveis fósseis –petróleo, carvão e gás natural-, para que utilizemos as energias solar e eólica que são mais caras.

Estão trabalhando para que o solo só produza alimentos aprovados pelo governo, e procedem para restringir o uso da terra, em clara violação dos direitos de propriedade.

Ao mesmo tempo em que aumenta o controle da população, o novo governo pretende permitir que os Estados Unidos sejam submetidos ao controle das instituições internacionais. Na recente reunião do G-20 foi decidido o estabelecimento de um Junta de Estabilidade Financeira para “coordenar” as finanças mundiais, ainda que Alemanha e França insistam em regulamentar, mais do que coordenar.

Para Obama e a maioria do legislativo, a liberdade individual é simplesmente o que resta depois de se cumprirem todos os regulamentos governamentais.

ESTAREI LÁ























Vamos dizer para todos o que achamos deste sátrapa. Vamos falar que não gostamos de terroristas e que não apoiamos esta política exterior como ela é levada pelos petralhas.

Em São Paulo - hoje, às 11 horas. Praça dos Arcos. Paulista com Angélica. Fácil de chegar.

sábado, 2 de maio de 2009

O Caminho para a Servidão I


1

As crises e as guerras forçam ao "planejamento nacional"

Para a mobilização total da nação, os cidadãos abrem mão de suas liberdades básicas. Os cidadãos pensam que a regimentação do país foi necessária devido aos problemas graves ou por causa de seus inimigos.

O Caminho para a Servidão


O Caminho para a Servidão
em Quadrinhos
por Friedrich A. Hayek

Pretendo publicar diariamente trechos desta obra até completá-la

KEYNES, O MITO

O famoso economista inglês John Maynard Keynes, promotor do famoso FMI e de políticas monetárias inflacionárias, em uma ocasião deu uma conferência em Harvard. Na apresentação, John Kenneth Galbraith orgulhosamente disse que ele foi o primeiro keynesiano da América. Porém Keynes comentou depois que ele mesmo não era keynesiano, e que seus alunos exageravam de tal forma suas teorias que ela alcançava extremos com os quais ele não concordava.

A teoria que comumente se conhece como essência do keynesianismo diz que quando o governo aumenta a quantidade de dinheiro circulante através do gasto estatal deficitário, com dinheiro novo e sem respaldo, aumenta a demanda de tudo e a economia é estimulada. Parece muito simples. Muitos acreditaram nela, e assim começou a universalização da inflação como ferramenta do progresso. Mas depois de tantos desastres inflacionários aprenderam que aumentar o dinheiro em circulação sem que se aumente a produção não somente faz subir os preços e os custos, mas que também, e muito pior, ocasiona uma distorção na alocação de recursos.

O poder aquisitivo representado pelo dinheiro novo beneficia a quem o recebe primeiro, porque conseguem gastá-lo antes que seu efeito se reflita nos preços. Para chega mais tarde, quando o gastam percebem que os preços subiram. O poder aquisitivo que consegue o governo é a custa dos poupadores e pensionistas e tem por conseqüência a perda do poder aquisitivo de todos. No mínimo podemos dizer de que se trata de um imposto cruel e desonesto.

A falácia keynesiana foi exposta antes do nascimento de Keynes pelo economista J. B. Say, de quem os keynesianos sempre se esquecem de mencionar. Muitos economistas sérios se opuseram ao keynesianismo, mas quase ninguém deu importância para isto. Hoje novamente os keynesianos estão saindo do armário para oferecer soluções para a suposta “crise do capitalismo”.

A chamada Lei de Say é de sentido comum e de uma verdade evidente: todos compramos (demandamos) o que queremos com o que produzimos. O dinheiro só serve para que o intercâmbio não se baseie na troca. Quer dizer, aportamos os bens ou serviços que produzimos para receber dinheiro, e com este dinheiro compramos. Nosso poder aquisitivo continua sendo o valor de mercado de nosso aporte ao que outros desejam.

Sendo esse princípio tão óbvio e de tão fácil compreensão, fica difícil entender como foi propagado o erro. As modas acadêmicas costumam não ter sustentação lógica, mas quem não as aplaude não é promovido em sua profissão. O keynesianismo foi batizado com o nome de "economia da demanda", sob a ridícula crença de que é o dinheiro que cria a demanda e não o que se produz para poder obter o que alguém necessita. A Lei de Say foi batizada de "economia da oferta", e os keynesianos ressuscitados a acusam de ter fracassado, aliás dizem o mesmo do mercado.

A ESQUERDA E A LIBERDADE

Por Thomas Sowell

En su mayoría, los izquierdistas no son contrarios a la libertad. Simplemente defienden todo tipo de cosas incompatibles con la libertad. En última instancia, la libertad es el derecho de la gente a hacer cosas que no compartes. Con Hitler, los nazis fueron libres de ser... nazis. Sólo se es libre cuando se puede hacer cosas que los demás no aprueban.
Uno de los ejemplos más aparentemente inocuos de la imposición de los puntos de vista de la izquierda es la muy extendida exigencia de que los estudiantes hagan "servicios para la comunidad" si quieren ingresar en tal o cual centro de estudios. Son legión los institutos y universidades que no licencian, o directamente no admiten, a nadie que no haya tomado parte de esas actividades arbitrariamente de definidas como "servicios a la comunidad."
Qué arrogancia, la de aquellos que, no contentos con dictar a los jóvenes cómo deben organizar su tiempo, encima se permiten decir qué es y qué no es un servicio a la comunidad.
Por lo general, trabajar con los sin techo suele considerarse un servicio a la comunidad; como si fomentar y alentar la vagancia fuera en beneficio, y no en perjuicio, de la comunidad. ¿Qué pasa, que la comunidad está mejor cuando hay más tipos vagabundeando por sus calles, insultando a la gente, orinando en público y dejando jeringuillas en los parques infantiles?
Estamos ante un claro ejemplo de cómo la dedicación de fondos y esfuerzos a gente que no se ha hecho merecedor de ellos quiebra la relación entre productividad y recompensa. Por cierto, que ya puede usted convertir cualquier cosa en un derecho social para tal individuo o colectivo, pero no hay manera de que haya un derecho social para toda la sociedad, pues siempre habrá alguien que tenga que costearlo. En fin, que los derechos sociales no son sino imposiciones: se fuerza a unos a trabajar en beneficio de otros. Ya lo dice la célebre pegatina: "Trabaje más. Millones de personas que viven del Estado del Bienestar dependen de usted".
Con todo, la clave del asunto que nos ocupa no reside en las actividades concretas consideradas "servicios a la comunidad"; la clave, la pregunta fundamental es ésta: ¿quiénes son los profesores y los miembros de las juntas de selección para decir qué es bueno para la comunidad, o para los estudiantes? ¿Qué conocimientos esgrimen para pasar por encima de la libertad de los demás? ¿Qué es lo que revelan con sus imposiciones arbitrarias, aparte de su gusto por entrometerse en las vidas ajenas? ¿Y qué lecciones sacan los jóvenes de todo esto, aparte de que han de someterse a un poder arbitrario?
Supuestamente, la atención al prójimo hace que los estudiantes desarrollen su sentido de la compasión, su nobleza de espíritu. Pero es que, claro, todo depende de qué entendamos por compasión. Lo que está fuera de discusión es que a los estudiantes se les fuerza a vivir una experiencia propagandística que tiene por objeto hacerlos receptivos a la visión izquierdista del mundo.
Estoy seguro de los que defienden la obligación de prestar servicios a la comunidad saludarían la objeción de conciencia si de lo que se tratara fuera de hacer maniobras militares. De hecho, muchos de ellos se oponen rabiosamente a que se dé, opcionalmente, formación castrense en institutos o universidades, pese a que el número de quienes ven en ésta una contribución a la sociedad más importante que la derivada de atender a la gente que se niega a trabajar es sensiblemente superior.
En definitiva: los izquierdistas quieren tener el derecho a imponer a los demás su idea de lo que es bueno para la sociedad, derecho que niegan con vehemencia a todos los que no piensan como ellos.
La esencia del fanatismo consiste, precisamente, en eso, en negar a los demás los derechos que uno demanda para sí. Y el fanatismo es inherentemente incompatible con la libertad.
© Creators Syndicate Inc.

A CRISE EXPLICADA EM FILME

sexta-feira, 1 de maio de 2009

Palhaços na ONU

Ao convidar oficialmente o presidente iraniano, Mahmud Ahmadinejad, para discursar na inauguração da Conferência Mundial da ONU contra o Racismo, a Discriminação Racial, a Xenofobia e a Intolerância, essa instituição supranacional voltou a cair moralmente em evidência. O espetáculo de um tirano racista, que nega o Holocausto, discursando em um cúpula contra o racismo, marcou um precedente memorável. O momento iconográfico por excelência deste drama foi protagonizado por três estudantes judeus de nacionalidade francesa que, disfarçados de palhaços, exibiram seus narizes vermelhos ao orador. Nenhuma crítica intelectual poderia superá-los em efetividade e impacto visual: a ONU como farsa circense.

O presidente iraniano foi o único chefe de estado que viajou à Genebra na ocasião. Foi recebido pelo presidente suíço, Hans-Rudolf Merz, que defendeu posteriormente sua decisão, e pelo secretário geral da ONU, Ban Ki-moon, que assegurou ter pedido moderação ao iraniano. Ahmadinejad qualificou Israel de "regime racista, cruel e opressivo”, afirmou que esta era "una nação [criada] com o pretexto do sofrimento judeu” e pregou "erradicar este bárbaro racismo". Assim, o presidete iraniano decepcionou Ki-moon, mesmo tendo a porta-voz da ONU Marie Heuze afirmado que ele tinha moderado seu discurso. Segundo declarou a própria Heuze para a Associated Press, a parte relevante do discurso oficial de Ahmadinejad em farsi dizia: "Logo após a Segunda Guerra Mundial, recorreram à agressão militar para destruir uma nação inteira com o pretexto do sofrimento judeu e a questão duvidosa e ambígua do Holocausto". Heuze assinalou que Ahmadinejad omitiu a "duvidosa e ambígua" e que, em seu lugar, aludiu ao "abuso da questão do Holocausto". O que faríamos sem a assistência indispensável dos funcionários da ONU?

A cúpula dividiu os países do mundo em duas categorias morais: aqueles que optaram pelo boicote e aqueles que decidiram participar na mesma. No primeiro grupo se destacou o Canadá, a primeira nação que tornou pública sua ausência; foi seguido por Israel e, depois, Estados Unidos; Itália, Polônia, Austrália, Nova Zelândia e Alemanha, logo que Ahmadinejad anunciou que assistiria na qualidade de chefe de estado. As nações que assistiram, se dividiram por sua vez entre as que ante as declarações de Ahmadinejad, retiraram da sala seus representantes e as que optaram por mantê-los no recinto. No primeiro destes subgrupos encontramos muitos países europeus; no segundo, as nações latinas americanas, africanas e muçulmanas.

A conferência da ONU – denominada –denominada "Durban II" porque se tratava do prosseguimento da que aconteceu na cidade africana em 2001, custou 5,3 milhões de dólares. O comitê encarregado dos preparativos foi presidido pela Líbia e era composto por países como Paquistão, Cuba, Rússia e o próprio Irã. Desses 5,3 milhões de dólares, 1,6 foram pagos por países como Rússia (600.000 dólares), Arábia Saudita (150.000), Irã (40.000), China (20.000) e Kuwait (cifra indeterminada). A OLP fez uma contribuição simbólica de 1.700 dólares. O resto do dinheiro foi fornecido pelo Escritório do Alto Comissionado para os Direitos Humanos, o que significa que inclusive os países que a boicotaram mas que financiam o caixa da ONU, contribuíram, se bem que indiretamente.

Esta nova extravagância das Nações Unidas só serviu para enterrar ainda mais sua pobre imagem internacional, destratar um estado membro de tal organização, ofender algumas nações livres, dar publicidade a um negador do Holocausto e encobrir os abusos humanitários que são cometidos em diversas regiões. "Em una conferência que prometia revisar a conduta de distintos países ante o racismo, pode alguém me dizer quem foi objeto de monitoramento?” se perguntava Hillel Neuer, da UN Watch.

Foi uma cúpula dirigida pelos opressores. Para serem ouvidas, as vítimas dos abusadores e os ativistas pró direitos humanos deviam assistir a um foro paralelo, organizado por cerca de quarenta organizações humanitárias fora do controle da ONU. Ali puderam falar o sobrevivente da Shoá Elie Wiesel, o ex-dissidente soviético Natan Sharansky, o ativista Saad Edin Ibrahim (preso durante três anos pelo governi egípcio), Kristyiana Valcheva e Ashraf el Hajoj (esta enfermeira búlgara e este médico palestino foram presos e torturados pelo regime líbio sob acusações falsas); Ahmad Batebi (passou nove anos em cárceres iranianos por mostrar na imprensa internacional a camiseta ensangüentada de um amigo em uma manifestação celebrada no Teerã), Ester Mujawayo (sobrevivente do genocído contra os tutsis em Ruanda), Gibreil Hamid (darfuriana sobrevivente do genocídio sudanês), Soe Aung (opositora da junta da Birmânia) e José Catillo (ex-prisioneiro político de Cuba), entre muitos outros.

No mesmo dia em que começou Durban II, o escritor Gerd Honsik foi levado a julgamento em Viena por negar publicamente o Holocausto. Em fevereiro, a Argentina expulsou o bispo britânico Williamson pelo mesmo motivo. Todavia, nem Áustria nem Argentina boicotaram Durban II, e a representação da Argentina nem sequer abandonou a sala quando falou o presidente iraniano. Seguramente, nem Honsik nem Williamson negociam com estas duas nações em volumes de milhões de dólares, como assim faz a República Islâmica do Irã. Porém, pelo bem da mais elementar coerência, Áustria, a Argentina e o resto do mundo livre deveriam repudiar Ahmadinejad com a mesma determinação com que sancionam sátrapas de similar calibre. Se negar o Holocausto é um delito moral em Viena e em Buenos Aires, não deveria deixar de ser em Genebra ou em Teerã.

SAPO CULPA A PERERECA

Bicho para obra entre Brasil e Argentina

Após culpar em 2007 o bagre pelo atraso na construção da hidrelétrica do Rio Madeira, Lula elegeu ontem a perereca como inimiga do desenvolvimento. Reclamando da burocracia, ele disse que uma perereca retardou em sete meses a construção de um viaduto entre o Brasil e a Argentina, tempo em que os técnicos ficaram discutindo se o bicho corria risco de extinção.